Wednesday, August 15, 2012

Daniela.

Gostar de alguém em demasia é quase tão perigoso como estar metido no polémico caso do Miguel Relvas, não por poderes ser acusado de fraude mas sim por te arriscares a ganhar equivalências no curso de palhaço. Tenho dito. 
Ultimamente as metáforas têm invadido a minha cabeça de uma maneira um bocado esquisita. A política então é a melhor maneira de enquadrar sentimentos pessoais em casos públicos. Torna-se giro, quase tanto como ir à Manta Rota e ver a banha do primeiro ministro a crescer enquanto nos pede para apertar o cinto. A ficção então é a cereja no topo no bolo, especialmente naqueles filmes que vês acompanhado e olhas para o teu companheiro  como quem diz "era isto que eu queria dizer!", mas que na altura não me lembrei. Merda. Quando escrevo, nunca é bom sinal. Tenho jeito para mais coisas, mas não paciência para as fazer. Vou fazer um puzzle... Já desisti. Ali noutro momento, ocorre-me outra comparação, no meio de letras de músicas encontras aquelas verdades distorcidas que quase que dão náuseas: No filme "Um Homem com Sorte" inspirado no romance de Nicholas Sparks (no meio de uma banda sonora conhecida em Portugal devido a SuperBock), que vi numa tarde chata desta semana, diz-se uma coisa assim "I was made for you!", só mais uma prova de como a ficção é como a vida quotidiana. Uma frase dessas só poderia ser dita por uma chave a falar com uma fechadura. 

Ora, entre o que os outros chamam revolta, vejo aqui algo bastante artístico, diziam que o Kurt Cobain gostava de escrever música deitado num sofá de cabeça para baixo. Eu cá gosto, gosto de um certo nível de stress para escrever qualquer coisa. 

Olha, talvez me ajude nos exames.

Daniela.